A preservação da fertilidade feminina é uma metodologia para permitir que mulheres, em diversas situações, possam adiar e manter o projeto de maternidade
Como é feita a preservação da fertilidade feminina?
Uma das principais metodologias aplicadas para permitir a preservação da fertilidade feminina é o congelamento de óvulos que são extraídos para serem posteriormente utilizados. O nome dado a essa técnica é “criopreservação de óvulos”.
Evidentemente, existem algumas boas práticas que ajudam a garantir a boa saúde da mulher durante sua fase fértil, como:
- O controle do estresse;
- A alimentação balanceada;
- A prática de atividades físicas;
- O não tabagismo;
- O consumo moderado, reduzido ou mesmo o não consumo de bebidas alcoólicas.
Entretanto, mesmo mulheres que gozam de uma boa saúde podem ter dificuldades para engravidar depois dos 35 anos. E a preservação da fertilidade feminina nasceu com o objetivo de auxiliar aquelas que, por qualquer motivo, desejam ou necessitam postergar uma gestação para uma idade mais tardia.
Esse tratamento é feito da mesma maneira que uma Fertilização in Vitro (FIV) tradicional. No entanto, a diferença se dá no fato de que os óvulos obtidos são imediatamente congelados pela técnica de vitrificação, em vez de serem submetidos de imediato ao processo de fertilização in vitro convencional ou à ICSI. Quando há o desejo da gravidez, posteriormente, os óvulos devem ser desvitrificados, e um espermatozoide é injetado em cada um deles (ICSI) para a formação de embriões, antes da transferência para a cavidade uterina.
A partir de qual idade deve-se pensar sobre preservação da fertilidade feminina? Embora seja uma decisão importante e que é preciso ser tomada com maturidade e consciência, é muito importante destacar que a preservação da fertilidade feminina deve começar a ser planejada o quanto antes.
A melhor faixa etária para investir no congelamento de óvulos é entre 18 e 30 anos, quando o material genético feminino se encontra em melhores condições de fertilidade. Quanto mais o tempo passa, menores são as chances de os óvulos serem saudáveis e aptos para uma fertilização segura e uma bem-sucedida gestação.
Em quais casos a técnica é recomendada?
Para além de falarmos sobre a preservação da fertilidade feminina, é necessário compreender quais são as situações em que essa técnica pode se fazer necessária. Para isso, selecionamos alguns casos em que a criopreservação de óvulos pode ser uma solução.
Mulheres que serão submetidas a tratamentos oncológicos
A preservação da fertilidade feminina é a principal opção a ser oferecida antes do início de qualquer tratamento oncológico capaz de afetar a gametogênese. Assim sendo, é de fundamental importância debater essa temática com as pacientes no momento do diagnóstico e antes de dar início à terapia.
A avaliação do risco de o tratamento provocar a infertilidade, o desejo de a mulher ser mãe futuramente e a escolha do método para garantir a preservação da fertilidade devem contar com a participação de uma equipe multidisciplinar, com oncologista, ginecologista, urologista e endocrinologista reprodutivo.
Mulheres solteiras com mais de 35 anos
Passada essa idade, fica cada vez mais imperativo à mulher que tem o sonho da maternidade buscar por técnicas de preservação da fertilidade feminina. Isso se dá em razão de, conforme já explanado, os óvulos perderem sua capacidade fértil com o transcorrer do tempo.
Mulheres solteiras acima de 35 anos podem ver cada vez mais distantes as chances de iniciarem um relacionamento que garanta uma reprodução convencional e, portanto, podem recorrer à criopreservação dos óvulos para que a maternidade seja possível num futuro próximo.
Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce
A outra situação que pode fazer com que a preservação de fertilidade feminina seja necessária é aquela em que as mulheres apresentam um histórico familiar de menopausa precoce.
É importante destacar que esse é um problema hereditário. Ou seja, se a mãe, a avó e as irmãs de uma mulher apresentaram situação de iniciar a menopausa antes da idade convencional — que orbita em torno dos 45 anos —, é muito provável que ela também vá registrar o mesmo problema.
E, como sabido, a menopausa significa o início da transição da fase em que a mulher não é mais capaz de engravidar por métodos espontâneos, o que faz com que as técnicas de preservação de fertilidade feminina precisem ser analisadas por ela com antecedência.
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Fontes: